Só para os fortes.
Quem não gosta de leitura, não
adianta biblioteca. Seria só para dar serviço para bibliotecária.
Obs.: se não ler tudo, leia pelo
menos o início e o final.
Quer voltar ao passado? É bom
lembrar:
O então candidato que aponta hoje nas pesquisas
como um candidato que vai regressar ao passado trazendo a ilusão de “Curitiba
das flores e dos amores” É.... Rafael Greca, este...
Amiguinho íntimo do então ex-prefeito e
ex-governador Jaime Lerner. Arquiteto de “Fama” e obras Faraônicas, condenado
por Licitações fraudulentas e desvio de dinheiro, caixa dois. É lembrado hoje pleiteando
o cargo à prefeitura de Curitiba, Rafael Greca de Macedo.
Ele, Jaime Lerner planejou uma Curitiba sem
poluição criou a CIC. Pensou nisso e estudou a posição dos ventos que levava a
poluição para as cidades vizinhas Araucária e Fazenda Rio Grande.
Preocupado com a aparência no centro, ele e seus
comparsas concretaram os rios, desviaram o curso das águas do Iguaçu que provocou enchentes colocando em risco a
vida dos pobres que vivem nesta região, bairros carentes. Sem contar com a
desertificação do solo que hoje tem sérios problemas nos bairros do Boqueirão,
Uberaba e Centenário. Pena, ele não se preocupou em preservar a mata ciliar e
nem poupou os terrenos de fundo de vale, claro que foi loteado. E ainda temos
as empresas estrangeiras montadoras de veículos que se instalaram em zonas de
recursos hídricos, tudo com o aval do governo do estado, isso futuramente vai
acabar com mananciais, riquezas do nosso solo brasileiro. No Brasil encontrasse
a maior bacia hidrográfica, essa com sério riscos de privatizações. Temos uma
batalha travada no mundo moderno a escassez da água e olhos estrangeiros estão
de prontidão com uma imensa intensão.
Suas obras Faraônicas levaram a desperdício,
algumas tiveram fama internacional que elevou à Curitiba uma cidade modelo em
transporte coletivo. Sonhos de Curitiba!
Primeiramente ele criou um sistema de transporte
que interligava a Região de Curitiba, os terminais sustentavam a ligação. Unificou
as passagens alegando que pobre devia pagar o mesmo preço que o rico mesmo
sendo seu trajeto de maior percurso. Motivo de risos. Quem pega ônibus é pobre,
independente do lugar que mora, pois, seu trabalho requer deslocamento para as
regiões centrais. Ele criou terminais e colocou as pessoas num chiqueirinho, é
assim que ele vê a população: como animais de criação. Não satisfeito com o
feito ele mandou a população direto pros tubos.
Inovou as paradas, transformou os terminais, gastou
uma fortuna para adaptar o novo sistema, modernizou. Na época cada ponto tubo
custava, aproximadamente 40 mil reais. (um estimativo da época), isso seria para
cada ponto do Ligeirinho, o nome deveria se chamar entupidinho, porque ninguém consegue
entrar. A manutenção diária eleva o custo, claro que esse valor é financiado
pelo usuário e pela prefeitura. O empresário recebe o dinheiro limpo pelo
quilometro rodado, causa que ele ganhou enfrentando na justiça o prefeito da
época Roberto Requião, este lutava pela CNTC, um transporte de responsabilidade
da PMC, já que os investimentos são da prefeitura os lucros das passagens
ficariam para os cofres públicos. Mas a justiça do Paraná, essa é semelhante à
de Moro com o Banestado. Ficou explícito na Lava Jato, Requião perdeu para
Jaime.
Construiu portais em todas as vias de acesso da
cidade, sempre com nomes de países da imigragração europeia, sem lembrar do seu
povo: indiginas, africanos e até mesmo os portugueses. Curitiba num cartão
postal. Monumentos foram construídos e o dinheiro desperdiçado. O gigante de
concreto no terminal do Portão, uma obra sem pensar. Desperdício da matéria
prima e do dinheiro público. Ficou por mais de 10 anos sem utilidade, depois de
muita luta da população foi reutilizado para construção de biblioteca e depois
o Museu Municipal de Arte (MuMA) – Portão Cultural Museu.
Curitiba que sustentava seu orgulho de cidade com o
melhor Sistema Viário de Transporte Coletivo do Brasil, hoje já não cabe o
título, mas a política da enganação de: Lerner, Greca, Taniguchi, Richa e Ducci
continua. Foi criado o projeto de Metrô, uma ilusão sem fim. Claro que na
política deles nada é utilizado, existia na época uma ligação de linhas férreas
que poderiam ser aproveitadas para a construção de um metrô de superfície que
ligava a cidade de Norte a Sul, Leste a Oeste. Foram enterradas sem ao menos aproveitar o
ferro, material reciclado. Com a desativação dos trilhos, a RFFA deixou a
encargo da PMC o destino dos terrenos marginais da via. Houve uma invasão de
pessoas que levou o nome de Ferrovila. Os sem tetos, cansados de esperar a
enorme lista da COHAB que nunca saia do lugar, eles ocuparam os terrenos. O
então prefeito Lerner usou de toda a força e ajuda da polícia para retirar os moradores,
esses sem ter onde morar ficaram às margens da “Linda Curitiba” e hoje
cultua-se a ideia de marginais. E o que aconteceu com os terrenos? Foi
construído um conjunto residencial financiado por bancos como HSBC o antigo
Bamerindus. Era uma área extensa que vinha do bairro Portão passando por
terrenos do Parolim, este último tinha uma visão sócio econômica baixa, ou
seja, já era região de ocupação, então os apartamentos construídos já saíram
com dois níveis. Próximo ao portão os apartamentos foram destinados às famílias
de funcionários do próprio banco financiador HSBC, e em número menor com menor
qualidade de construção às do Parolim. Foram entregues às famílias menos
abastadas que estavam na lista da COHAB. Hoje eles sofrem problemas de
segurança e infraestrutura.
O prefeito Taniguchi àquele que sempre foi a sombra
da administração do Lerner e que juntos carregam processos de desvio de
dinheiro e a fraude do Banestado, ele preferiu criar o Biarticulado, dava mais
fama, investiu o dinheiro novamente em Tubos que custavam o olho da cara. E o
problema de transporte ficou o mesmo. Os biarticulados eram alimentados por
outros ônibus que saiam das periferias mais pobres. Esse modelo não atende à
demanda, pois são poucos e saem dos terminais lotados, o povo como uma sardinha
enlatada. Sempre assim. A Linha Verde projeto que levou anos para sair do
papel, obra executada pela administração do governo Richa e foi amparada pelo
governo Federal teve sérios problemas de execução até hoje ainda não está
concluída.
Não basta dizer somente volta Greca, temos que
analisar e estudar o passado. Curitiba teve uma sucessão de “amiguinhos”, ou
seja, uma sucessão do trono, a dinastia Lerner. Muda o prefeito, mas a política
é a mesma. Um governo para as elites da República do Sul do Brasil. Greca e
Lerner sempre compactuaram com tudo.
Quando Taniguchi, deixou o trono de prefeito, se
candidatou e perdeu. Ele fez a jogada da briguinha com o Richa. Foi cômico,
todos os funcionários públicos observaram, só quem não quis ver fez vista
grossa, ou se prevaleceu da história com os cargos comissionados. Os dois
candidatos eram a farinha que estava no mesmo saco. Isto é, era à direita
tentando derrubar o candidato da esquerda, jogada política, pois era votar em
tanto faz. A população estava indignada com Taniguchi e sua a atuação na
prefeitura deu o voto ao Zé Bonitinho (Betinho) que arrasou o coração
curitibano. Ele cumpriu seu primeiro mandato, fez modificações em toda a
cidade, endividou Curitiba, e suas obras ainda não estão concluídas, “ A linha
verde” era para ser uma área de terminal de ônibus e de lazer, com sonhos de
uma região arborizada, ainda é só projeto. A Avenida Santa Bernadethe tão
famosa ficou. Na construção as máquinas derrubaram árvores plantadas na margem
do rio pelos moradores e até hoje não foram repostas, e mais a rua se tornou
perigosa e há constatação de mortes por atropelamento e batidas de carro, hoje
um pretencioso candidato a vereador do bairro colocou umas lombadas, que não
resolveu muito, para atravessar só de carro, pois andar a pé em horário de pico
do trânsito é humanamente impossível. O mandato do Richa segue e assim foi
iludindo a população, com um termo de Capital ecológica. Aliás o Jaime Lerner
criou também uma ideia de separação de lixo que não é lixo. Um projeto bom, mas
que tirou o sustento dos catadores, pois um caminhão passa recolhendo a sua
única sobrevivência e não há comprovação de onde foi aplicado o valor do lixo
recolhido, e nem tão pouco se esse lixo está mesmo sendo reciclado. Pensando
nos catadores, eles são muito importantes, pois sem eles Curitiba seria um lixo
só. Quem sabe está na hora de pensar em cooperativas para acolher esses que
enfrentam o frio e a chuva para deixar linda a cidade.
Mas Curitiba continua linda, com praças, parques e
as árvores aprisionadas no Jardim Botânico. Enfim isso existe em todas as
cidades.
Richa prefeito “o piá de prédio”, além deste, leva
o título de terrorista das professoras que foram marcadas por suas balas de
borracha, mas enfim ele volta novamente e é reeleito, abandona o cargo para
desgovernar o Paraná, vence com quase 75% dos votos, lindo! A compra de votos
com o caixa dois levou o Estado a calamidade. Mais pensando, brincando com a matemática,
entre duas pessoas: uma votou em Richa e a outra deu meio voto. É cômico,
porque eu não votei. Mas ele não acaba o mandato, deixa para o vice Ducci, esse
fez tanto desaforo para os professores que não se reelegeu, quando prefeito
“interino” disse que ia dar de presente para todos os profissionais do
magistério: “um Tablet”, mas só depois das eleições, os professores estão
sentados e já cansaram de esperar. Bem ele perdeu, deixou a prefeitura
endividada. É eleito o então Fruet, que em alguns momentos eu aprovo, pois ele
deixou para trás muitos projetos faraônicos e pensou um pouquinho numa Curitiba
mais humana.
Mas em partes eu me iludi eu queria uma Curitiba de
cara nova. Ele prometeu trocar as Secretarias e fez a troca aproveitando alguns
da última administração, os núcleos tiveram somente a troca de posição. O
prefeito teve problemas com o transporte coletivo que deixaram de ser
subsidiados pelo estado e alguns municípios perderam a ligação do RIT,
transporte que ligava os municípios com uma só passagem, Fruet aumentou a
passagem que havia sido reduzida um pouquinho pelo Richa, era a preço de ouro e
ficou a preço da prata, ainda com bastante valor. Abrir a caixa preta que
envolvia as negociatas da URBS, ninguém fez, muito menos Fruet. Vale dizer que
no governo do Taniguchi, para não aumentar o valor do quilometro rodado ele
diminuiu 20% da frota de ônibus em Curitiba, ele concluiu que a população havia
diminuído e muitas linhas foram extintas, uma delas era a linha Avenida
Brasília, hoje talvez ninguém lembre. É!
É uma cidade com qualidade em transporte. Isso provoca risos.
O Fruet para muitos nada fez, mas pelo menos gastou
menos, ou um pouquinho menos, ele não estava envolvido com o Jaime Lerner, mas
deixou a Curitiba insatisfeita, aliás no final do mandato também foi como os
outros.
O que eu condenava na educação eram os projetos
faraônicos, como:
Ø Lições Curitibanas do Greca, um
livro que maquiava a cidade, trazia algum conteúdo, porém era muita política
para tanto prestigio. Hoje as escolas deixaram, algumas nunca usaram, por ser
encadernação pesada e difícil manuseio.
Ø Os faróis do Saber, biblioteca
com informática. Foi uma ideia boa, porém houve tapeação, para inaugurar outro
se retirava todos os computadores e levava para o novo. Claro que deixava
alguns velhos no lugar. Lembrando as negociatas com o positivo que sempre
estava na programação do Sistema, e às vezes os computadores eram velhos e
reformados. Vale lembrar que ainda tem escolas sem biblioteca, algumas estão
sendo construídas agora nesta gestão.
Ø Depois teve o projeto do
Taniguchi o famoso Lego nas escolas, um material caríssimo que enriqueceu
empresas estrangeiras, as escolas não usavam de medo de perder pequenas peças.
Foram doados para outra Secretaria, e ainda temos alguns projetos de usos,
porém não justifica o desperdício do dinheiro gasto.
Ø O Netbooks do Ducci, tanto
trabalho e dinheiro investido, também de programação do Positivo, contrato
rompido e eles não funcionam como de início, são de pouco uso, pois
dificilmente tem transmissão de Internet de qualidade, vale lembrar que os
contratos como Tv Escola e a cabo nas escolas também foram rompidos. Tanto dinheiro
jogado fora, sinceramente, esse dinheiro deveria ser aplicado em literatura ou
em outros recursos básicos.
Minha insatisfação não terminou, o atual prefeito,
o Fruet levou o Tablet nas creches (CMEIs), outro desperdiçando o dinheiro
público, muitas creches não têm Internet, e cá pra nós, as criancinhas nem
sabem o que fazer, pois o público infantil é maternal varia de 0 a 3 anos, as
crianças de pré I e II estão sendo matriculadas em escolas. E por falar nisso
no governo Taniguchi foi implantado laboratório de informática, de lá pra cá
nada mudou, todos os computadores estão desatualizados e quase sem uso. Minha crítica sobre o tablete me deixou
bloqueada nas redes sociais pela Secretária da Educação. Também eu fui dizer
que estava triste com o desperdício. É
um projeto de primeiro mundo, mas numa realidade carente, será que o
atendimento não requer coisas mais priores? Como uma alimentação adequada, com
agricultura familiar; salas ambiente livre e com área coberta para dias de
chuvas; banheiros adequados com chuveiro e toalha para as escolas integrais, em
que a criança fica o dia inteiro e se faz necessário. Talvez um ambiente
recreativo e outros como: quem sabe uma piscina? Deixa pra lá. Acho que sou eu
que tenho uma visão de primeiro mundo.
Falei
muito, mas queria falar do Greca, o ex-ministro de Turismo do governo FHC, de
fama internacional com a criação das minibibliotecas (Farol do Saber) adquirida
com ajuda do povo curitibano. Seu sonho amoroso aumenta e a ideia de
transformar o Rio de Janeiro como Curitiba não saiu da cabeça, mas devido a
denúncias não foi tão bem aceito no Ministério. Não sou eu que falo, deu na ISTO
É, e é notícia.
Caixa
de campanha
– O MP se interessou em investigar a origem do dinheiro do Instituto quando um
informante contou detalhes sobre seu funcionamento. Segundo este informante,
que conversou por telefone, também com ISTOÉ, o instituto pertence na prática a
Rafael Greca e é usado para angariar prestígio para o ministro. Pistas passadas
pelo informante, que nos últimos dois anos já esteve duas vezes com Greca – uma
em Foz do Iguaçu e outra em Londrina, onde chegou a receber um cartão do
ministro com o logotipo do Farol -, levaram o MP a investigar possíveis
depósitos de "bingueiros" do Paraná na conta do instituto. O MP abriu
recentemente uma ação civil de improbidade administrativa contra Greca e
auxiliares por permitir jogos de azar, omitir-se nas investigações e facilitar
o enriquecimento ilícito de "bingueiros". Reportagens publicadas por
ISTOÉ têm mostrado o esquema de mafiosos italianos e barões do narcotráfico na
Europa que lavam o dinheiro do crime organizado importando, instalando,
distribuindo e explorando máquinas de video-bingo. Hoje existem cinco mil
bingos instalados no País, mas apenas 120 estão legalizados. "Os bingos
estão ligados aos banqueiros do bicho, à corrupção, à lavagem de dinheiro
oriundo do narcotráfico internacional e a mafiosos na Itália", resume o
procurador Luiz Francisco. Para o MP, Greca é, no mínimo, conivente. O ministro
também está sendo investigado por ter o seu ex-tesoureiro de campanha, Luiz
Antônio Buffara, montado dentro do Instituto Nacional do Desporto (Indesp), uma
estrutura de poder acusada de beneficiar os bingos.
Greca
foi prefeito
em Curitiba, enquanto seu amiguinho, o Lerner era governador do Estado. Política
do perfeito: ele não fazia nada sem consultar seu mestre. Os dois pintavam a
cidade de “cidade das Flores”, claro que era só a rua XV, os bairros eram
esquecidos. Na época eu trabalhava em duas escolas: uma de nível médio e outra
em região carente, na Orla da Ordem. Era visível a diferença entre escolas da
periferia e centro. A imagem das flores no centro, para os mais necessitados só
resta o espinho, nem todos os projetos deram concretizados, o que sobra pra um
falta para outro. A escola do Jardim da Ordem localizava-se próximo a
Araucária, nas proximidades da Petrobras. Em Araucária há tempo atrás essas
moradias haviam sido desapropriadas devido a ser uma região de periculosidade
com muita poluição industrial, mas por resistência dos moradores que não tinham
escolha, eles permaneceram e assim foi esquecido. Era uma região inabitável,
próxima ao aterro dos lixos e quase todas as indústrias estavam localizadas ali.
Os moradores sofriam de problemas de respiração: bronquites e outras. Tinha o
vulgo nome de “Vale da morte”, pois estava situada numa região de alto índice
de radiação (devido a torres de alta tensão) e com isso a poluição das
indústrias não se propagava no ar. A situação econômica de baixa renda
favorecia o índice de venda de drogas e marginalidade. Um bairro com toque de
recolher e tudo acontecia por ali, mas era um loteamento ofertado pela COHAB,
os terrenos vendidos, mas quem se arriscava morar? Eram pessoas que
necessitavam. Nesta época li uma revista estrangeira (pena que não guardei o
nome, mas era comum, isso saia em todos os jornais). Mostrava aquela região como se fosse “favela
de Curitiba”, com infraestrutura, água, luz e esgoto, esse último fictício.
Pois claro era o mínimo que poderia ter num loteamento. Essa falsa visão de
Curitiba “Cidade de Primeiro Mundo” atraiu muita gente, migrantes de outras
partes do Brasil vieram iludidos com a situação. Gerou sérios de problemas de
infraestrutura. Famílias que vindo para cá ficaram sem emprego e invadiram
terrenos localizados em margens de rios, terrenos de fundo de vale. Assim as
favelas aumentaram e o número de moradores de rua também. O que era cidade
modelo, passou a fazer parte das estatísticas nos primeiros números em
violência e tráficos. E a campanha eleitoreira sempre mostrava números
altíssimos de empregabilidade. Claro que era de catadores de lixo reciclável,
de prostituição e outros, como também de crianças vendendo ou entregando
panfletos no meio da rua, estas sujeitas a todos os maltratos da vida.
Mas a República de Curitiba liderada pela falsa
elite de classe média provinciana acreditada no slogan “Coração Curitibano”,
que rendeu por mais de 20 anos a política neoliberal, foi a que vendeu a
Telepar (Empresa de telecomunicações), hoje nós temos um serviço excelente em
telefonia e Internet (risos), mas se tiver qualquer reclamação não sabemos nem
quem é o dono. Há uma ilusão das privatizações e terceirização dos serviços
públicos. Ainda está por um fio, as privatizações da Sanepar e Copel. Imagine
que país é esse que vende uma das mais importantes e necessárias riquezas, o
aquífero Guarani. Estamos perdendo tudo, só resta resgatar a dignidade do povo,
àquele batedor de panelas, aquele que foi iludido e enganado com um golpe.
Cadê?
Muitos deles vão glorificar o Tal Moro, esse é que
participou do rombo do Banestado, passou a mão na cabecinha do Lerner e seus
comparsas que estavam juntos. Muito dinheiro desviado para pagar o prejuízo, e
nosso banco do Estado transformou em Itaú. Já foram tantos bancos que Curitiba
ajudou, quem é funcionário público sabe, é só contar a quantia de bancos que teve
a sua conta vencimento: Nacional, HSBC, ITAU, Santander, esse último foi o
prefeito Taniguchi que abriu a conta, sem mesmo precisar presença dos
funcionários. E por falar nisso o Furet não mudou, porque antes de vencer o
contrato o Richa favoreceu e renovou por mais cinco anos. Muitos contratos
feitos para longas datas, o que não tem como romper na atual prefeitura. É o
caso da Risotolandia que serve comida em escolas e creches, essa já foi caixa
dois. Talvez três ou mais, porque caixas por de baixo da mesa é o que mais
tinha nos governos anteriores ao Fruet.
Mas tem gente que acha Curitiba, linda. Mergulha de
cabeça na campanha do lixo que não é lixo. Ama luzes de Natal, e aplaude o HSBC
nome que é sustentado pela elite. É lindo o alto de Natal. Mas o desperdício
das luzes daria para pagar a luz de todos e acender mais luz aos carentes.
Não vou mais escrever, porque cansei, escreveria um
livro e ainda sobraria argumentos. Te convenci? – Não, claro você não chegou até
o final, ou então leu somente alguns parágrafos. É assim que todos fazem.
Você leu tudo? Parabéns, você é um
leitor interessado. Mas se você não leu tudo é porque você não gosta de
leitura. Aceito afinal é direito. Ou será que estava mal escrito? Não sou
escritora e não ganho para isso. Suas críticas são razoáveis. Eu também acho
leitura às vezes “um saco”, nem sempre concordo com o escritor. Críticas cabem
ao leitor, estamos numa democracia, ou não estamos?
Então lá vai a
última pergunta:
Por que você votaria em alguém que
construiu um Farol, uma biblioteca se ela não ilumina a todos. Nem sempre a
leitura vem em primeiro lugar. Para um pobre comer é primordial.
Você sabe que biblioteca só tem livros, mas
muitos gostam de textos breves, os curtos. Saiba para as manchetes você pode
ler na porta das bancas de revistas.
Agora
vai, minha opinião, você não é obrigado a aceitar. Eu quero uma Curitiba mais humana. Que tal as
sugestões:
Ø Uma Curitiba com
passarelas, e não cerquinha em que o pedestre tem que andar um quilometro a
mais para atravessar a rua.
Ø Uma Curitiba com
banheiros e água nos logradouros públicos, afinal moradores de rua e vendedores
ambulantes também são gente. (Imagine como a cidade ficaria bem limpinha e os
moradores de rua cheirosinhos para recolher nosso lixo). E claro, assim eles
nunca iriam entrar no carro do enojado.
Ø Uma Curitiba sem
retrocessos, com escola, postos de saúde e lazer. A ideia da piscina nas
escolas é meu sonho sim, e por que não?
Ø Uma Curitiba
para todos, afinal todos somos cidadãos e cada um contribui com sua parcela.
Ø Uma Curitiba com
gente que ama e não se ilude com as falsas administrações.
Enviado por uma Leitora ao Blog.
Assinado:
Filomena
triste das coisas.